A chegada da terceira idade traz consigo alguns problemas. Um deles é a sarcopenia. Essa condição é a perda generalizada e progressiva de massa muscular e pode estar associada à falta de atividade física, problemas fisiológicos, má alimentação e alterações de hormônios.
De fato, a sarcopenia afeta a qualidade de vida e autonomia do idoso, pois ele apresenta dificuldades em atividades simples, como caminhar e carregar peso. Além disso, o equilíbrio também pode ser afetado, com risco do aumento do número de quedas e consequentemente, de fraturas.
De acordo com a pesquisadora do Laboratório de Estudos do Movimento do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da USP, Angelica Castilho, na sarcopenia há uma perda de força muscular de aproximadamente 5% por década até os 50 anos e a partir daí, 10% por década até os 80 anos.
Ela afirma ainda que mais da metade da população acima dos 80 anos sofre desta condição, que está ligada à tendência genética, hábitos adquiridos ao longo da vida, mudanças nas condições de vida, doenças crônicas e o próprio processo de envelhecimento.
Existem dois tipos de classificação da sarcopenia: primária e secundária. A primária é relativa a idade e a secundária é causada pela falta de atividade física e restrição ao leito.
Eletroestimulação como atividade física na terceira idade
Para combater a sarcopenia, são necessárias algumas medidas preventivas, dentre elas exercitar-se regularmente e adotar uma dieta rica em proteínas. Essa combinação ajuda a ganhar ou manter a massa muscular.
Em termos dietéticos, é necessário ingerir pelo menos de 1 a 1,2g de proteínas por quilo de peso corporal ao dia. Esta quantidade seria para indivíduos saudáveis na terceira idade. Para pacientes internados, a quantidade aumenta para 1,2 a 2 g por quilo de peso corporal.
E, quanto às atividades físicas? Bem, elas devem promover a plasticidade muscular do idoso, a potência motora, o aumento da força muscular e o equilíbrio. Além disso, devem melhorar a marcha e promover ganhos na qualidade de vida.
Uma excelente alternativa de exercício físico que engloba todas estas características acima citadas é a eletroestimulação.
De acordo com Keko Rodrigues, presidente da Associação Brasileira de Eletroestimulação Muscular (ABEEM), a eletroestimulação oferece muitos benefícios à terceira idade e aos portadores de sarcopenia. Veja os principais:
Proteção ortopédica nos treinos, já que com a eletroestimulação as articulações são preservadas durante as atividades;
Tanto as fibras de contração lenta, que são responsáveis por executar movimentos contínuos, como em uma caminhada, quanto as de contração rápida, que são responsáveis por movimentos mais dinâmicos, como subir e descer escadas, são recrutadas na eletroestimulação. Isso é positivo em treinamentos para idosos, que muitas vezes são sedentários;
A eletroestimulação é de fácil adesão e não exige nenhum prévio condicionamento. Isso ajuda o idoso a se adaptar ao treinamento sem se sentir deslocado;
Os resultados aparecem em um curto espaço de tempo e oferecem maior agilidade e equilíbrio no dia a dia. Além disso, a modalidade é oferecida de modo personalizado, o que ajuda a uma melhor avaliação, cuidado e objetividade na prescrição do treinamento.
Conhece alguém com sarcopenia e que pode se beneficiar do treinamento de eletroestimulação? Peça para esta pessoa entrar em contato com a gente e marcar uma aula experimental! Vai ser uma mudança de vida!
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